segunda-feira, 28 de junho de 2010

Obrigada

Uma vez eu ouvi que para saber o quanto se ama alguém basta imaginar o mundo sem aquela pessoa. Foi aí que eu descobri que existem limites pra minha criatividade. Algumas coisas são inimaginaveis.

Por isso eu queria agradecer todas as vezes que eu não pude ou todas as vezes em que eu não consegui expressar o quão grata eu sou pela tua presença, pelo teu conforto, pela tua companhia.

Obrigada pela mão amiga nos momentos de tristeza e por me permitir chorar sem ser abraçada.
Obrigada por dividir os teus sonhos e os teus dias comigo. As tuas manhãs ensolaradas e as tuas tardes chuvosas, a cama quentinha e o braço aconchegante na hora de dormir.
Obrigada pelos filmes toscos, as filosofias compartilhadas, as conversas na cozinha enquanto eu faço a janta e as madrugadas de narradinha.
Obrigada por me permitir fazer as escolhas erradas e por sentar comigo pra reconstruir os meus planos desfeitos e o meu coração machucado. Por nunca se queixar de "arrumar a bagunça dos outros" no meu mundinho imperfeito.
Obrigada por suportar os meus insuportáveis momentos de euforia. Por rir da minha "dança do babuíno entregador de pizza" e do E.T. que te ataca com o travesseiro.
Obrigada pelas palavras cálidas, mesmo do teu jeito romântico "torto", quanto tu me dizes que eu sou a tua "porca com uma flor na boca".
Obrigada pelo companheirismo. Quando eu sou ventania tu me ofereces campos livres por onde correr e quando eu sou o sol tu pegas um protetor solar fator 50 e bem, "Vamos a praia?" me permites brilhar sem que eu devaste e incendeie as coisas a minha volta.

Ouvir o barulho da tua chave na porta depois de um dia infernal é um sinal de que está tudo bem. As coisas estão exatamente onde elas deveriam estar.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Irresponsabilidade, palhaçada ou falta de vontade?

Que eu estudo em uma universidade particular todo mundo (ou quase) deve saber e não, não acho que a qualidade do ensino seja pior que a das universidades públicas. Também não acho que alunos de universidades públicas sejam mais qualificados do que alunos de universidades particulares e o mesmo vale para os professores (bem, bosta tem em todo o lugar). Cada uma delas tem suas vantagens e desvantagens, mas realmente a intenção desse post não é divagar sobre isso.

Há pouco menos de cinco minutos eu fico sabendo que eu não entreguei um trabalho. Ok. Seria uma super irresponsabilidade da minha parte se ao menos eu soubesse que esse trabalho existia!
O fato é que o professor em questão (um renomado professor, aliás), não aparece pra dar aula há algum tempo e manda a mestranda (que, aliás, na minha opinião dá aula melhor do que ele). Considera algumas coisas nas provas de alguns e outras nas provas de outros. Enfim, uma baderna. E agora eu fico sabendo que existia um trabalho (que nem valia grandes coisas).

Realmente não tem como manter bom humor assim, juro que não. Se isso fosse semestre passado quando minha freqüência era “no limite”, tudo bem, eu acreditaria que eu não estava em aula quando isso foi passado. Mas atualmente isso não acontece e a minha freqüência nessa cadeira está em torno de 90-95%.

Os outros fazem merda, eu reclamo e depois eu é que sou ranzinza. É foda, viu?

Relacionamentos

Relacionamentos são coisas complicadas porque bem, envolve sempre duas (ou mais) pessoas e pessoas são sempre (em maior ou menor grau) complicadas.

Agora por exemplo. Já passa das 2h da manhã e eu estou esperando o meu excelentissimo esposo vir se deitar, entretanto, ele está selecionando cartas de Magic The Gathering. Eventualmente isso acontece aos domingos quando eu pergunto "O que ele tem que eu não tenho?" e obtenho a resposta: "Botões, meu bem!".. Realmente, ninguém conseguiria competir com um playstation.

Para estas ocasiões eu preparei uma canção de amor capaz de derreter o coração de um homem e que eu venho aqui com todo o amor compartilhar. Caso você decida testa-la, lembre-se que deve ter entonação romântica e deve ser encenada de acordo com o conteúdo. Ei-la:

Me dê carinho, me dê atenção
Ou me dê logo um tiro no meu coração!
O pior erro de um palhação
É deixar a namorada sozinha, na mão!
E se ela te pega e te bota pra rua,
De quem é a culpa?
A culpa é sua!!!

Eu costumo cantar para o meu excelentíssimo nestes momentos de crise e pasmem: funciona. Teste você também e depois venha me contar o resultado!

Ah sim... E a autoria é minha mesmo (ou você está duvidando da minha capacidade de ser idiota?). =)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Fracassos

Tem gente que tem um olhar sadio sobre as coisas, compreendendo perfeitamente que alguns são bons em algumas delas mas que não se pode ser bom em tudo. Outros se contentam em estar na média. Algumas pessoas ainda estão tão habituadas a irem "de mal a pior" que qualquer mínimo sucesso é motivo de celebração extrema.
Eu pertenço a uma quarta parcela da população: os ultra-responsáveis, mega-exigentes, super-centrados e igualmente sofredores, que acreditam (de uma forma nada saudável) que "se você não é um sucesso total, então é um fracasso" (o que lógicamente falando, é um absurdo). Para estes pobres mortais como eu, não existe nada pior do que um 7 naquela prova em que tu estudou até a morte, um tapinha nas costas e um olhar complacente. Seria melhor uma bofetada na cara: mais limpo, menos cruel e de fato, a sensação é a mesma.

E na verdade, todo esse "blá blá blá, wiskas sachet..." foi só pra dizer que eu tirei 3,3 em uma disciplina, tenho prova dela hoje e não estou conseguindo estudar. Logo, este é praticamente um bilhete de adeus: Se eu me afogar em um copo de sprite zero (coca-cola não porque eu dispenso), vocês sabem a razão! Saibam também que eu amo vocês (nem todos vocês, até porque eu não faço idéia de quem vai ler isso!)...

Agora me dêem licença, por favor, eu vou ali enfiar os dedos no c* e rasgar me descabelar!
(Ao menos eu me fodo de bom humor) :)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pra que um blog?

Então, pra que um blog? Pra escrever? Pra mostrar pro mundo o quanto eu sou monga?
Na verdade há algum tempo eu tenho flertado com a possibilidade de escrever um blog por mero capricho. Pelo puro prazer do exibicionismo e da auto-revelação. Porque assim como todo mundo eu sou narcisista, oras. Entretanto, há pouco tempo eu me dei conta de que as pessoas não me conhecem (e pouts, isso dói no ego da gente, né?).
Não, isso não é brincadeira. As pessoas não me conhecem. Elas não fazem idéia dos meus medos, dos meus desejos, das coisas que eu gosto, daquilo que eu não gosto. Tudo isso porque eu passo a maior parte do meu tempo tentando ser uma muralha e bom, funciona: Elas acreditam nisso.

Então se você achou que isso é exagerado, descabido, narcisista e está se perguntando "Essa guria é loca? Ela quer fazer um blog pra ficar se expondo?" Em primeiro lugar: Meus parabéns! Você entendeu o espírito da coisa! E em segundo lugar... Bem, se você acha isso um absurdo, então eu suponho que você não tenha orkut, twitter, facebook e nem nada do gênero... Certo? :)

E um último aviso: Isso é sobre mim, a minha vida, as minhas idéias e os meus pensamentos ou o que quer que seja. Respeite. Eu nem sempre vou agradar todo mundo, até porque  esse não é o meu objetivo. Eu não sou uma pessoa "felizinha" (a pesar de ser extremamente "palhaça"), eu sou introspectiva e costumo perder muito do meu tempo refletindo sobre as coisas. E alguém um dia já disse "A ignorância é uma benção" (sei lá eu quem disse isso), mas é uma frase bem sábia. Questionar muito as coisas costuma levar a infatisfação, porque uma hora ou outra se descobre o quão imperfeitas elas são. 
Eu sou assim. Então respeite. Ou saia. Ninguém é obrigado a ler as coisas que eu escrevo ou se importar com elas.

Mas obrigada por sua atenção
Lisa

Como pode?

Tem pessoas por quem conseguimos nutrir sincera afeição, mas bastam 10 minutos perto e pronto! Serão necessárias ao menos duas semanas longe para "desintoxicação".
E aquela história de "o meu santo não bate com o da(o) fulana(o)" não cola comigo... Sempre tem uma razão. 
Eu por exemplo, odeio pessoas efusivas demais, do tipo que abraça, beija e te tira pra melhor amigo no primeiro encontro. Que quer ficar te tocando o tempo todo, que força intimidade e etc. Juro, isso me deixa louca.
Outro tipo de gente que eu evito nos meus relacionamentos pessoais é o/a carente demais, que faz de tudo pra chamar atenção e em alguns casos, inclusive, vale até menosprezar os outros! 
Agora, o que ativa o meu mecanismo de "luta ou fuga" são as pessoas que carecem de autocrítica e que não tem o menor tato, que não sabem quando parar e que não fazem a menor idéia de que não estão agradando. Juro, é respirar três vezes pra não por a mão na testa e desmaiar, no melhor estilo hollywoodiano, só pra não ter que aguentar. E quando isso é combinado com o tipo abusado/invasivo, aí a coisa fica feia... A gente tem que aprender a contar até 100 de trás pra frente, porque todo o resto pode falhar.

Agora vem a pergunta título do post: Como pode-se gostar sinceramente de uma pessoa que possui todas essas características juntas? Óbvio que essa pessoa tem qualidades. Todo mundo tem qualidades. Entretanto, é dificil de lidar com alguém assim, vamos convir, né? 
Enfim... Ultimamente ando aceitando até simpatia de livreto de sebo.

sábado, 19 de junho de 2010

Without

Leave me scared
Suck my lust
The past is everything
Leave me

Light onto me
Carry, all my tearful love
I am nothing
But you are my heaven

Bleed my blood
Everything
But love is nothing at all
Cant you

 [Lacrimas Profundere]

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Primavera

Não se pode dizer a primavera: "Tomara que chegue logo e que dure bastante". Pode-se apenas dizer: "Venha, me abençoe com sua esperança, e fique o máximo de tempo que puder".
Paulo Coelho - 11 Minutos